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20 agosto 2010

O apogeu do clima econômico na América Latina

O Clima econômico pode ser definido como o grau de risco associado aos investimentos nos mercados de produtos financeiros. Sendo assim, não há dúvidas de que a América Latina atravessa um dos climas econômicos mais prósperos da última década.

No último mês de julho, o clima para os negócios na América Latina alcançou seu melhor nível em dez anos, devido ao fato de que o Índice de Clima Econômico (ICE) registrou 6,0 pontos, como em abril do ano 2000, o qual só foi superado pelo índice de outubro de 1997, que alcançou 6,3 pontos. Desde janeiro do ano passado – quando alcançou seu nível mais baixo devido à crise mundial, registrando apenas 2,9 pontos – o índice vem crescendo gradualmente. Entretanto, no último mês de abril, as cifras já mostravam uma melhora que chegava a 5,6 pontos.

De acordo com o estudo publicado pela Fundação Getulio Vargas em parceria com o Instituto de Pesquisa Econômica (IFO), da Alemanha (ambas as instituições encarregadas de medir o índice trimestralmente), o nível de julho é “muito favorável” e significativamente alto para a América Latina, considerando a média dos últimos dez anos, que apresentava 5,1 pontos.

Apesar de a pesquisa garantir que a América Latina está numa fase de “boom” do ciclo econômico pela primeira vez desde julho de 2007, considera cautelosamente este acontecimento, pois as expectativas são menos otimistas que no trimestre anterior.

Um dado relevante é que enquanto o Índice de Clima Econômico para a América Latina subiu a 6,0 pontos em julho, o índice mundial – incluindo os países desenvolvidos e em desenvolvimento – diminuiu de 5,9 pontos em abril a 5,7 pontos em julho.


Em zona positiva

O estudo indica que Argentina, Chile, México e Paraguai são os países que apresentaram aumento em seu Índice de Clima Econômico no último semestre e permaneceram numa zona considerada positiva, na qual já se encontravam países como Brasil, Colômbia, Peru e Uruguai. Desses países, o que registra uma melhora mais significativa é o México, cujo índice subiu de 4,8 pontos em abril a 6,3 pontos em julho.



A ordem dos países com melhor clima para os negócios em julho é a seguinte: Uruguai (7.6 pontos), Peru (7,5), Brasil (7,3), Colômbia (7,0), Chile (7,0), Paraguai (6,9), México (6,3) e Argentina (5,6).




Mr. Quality

Os países que estão fora da zona positiva são:
  • Bolívia (4.6)
  • Equador (4.2)
  • Venezuela (1.8)

22 julho 2010

A biodiversidade e sua rentabilidade econômica

Para o progresso econômico dos dias de hoje, é preciso que as empresas envolvam o meio ambiente em seus objetivos primordiais. O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), publicou um estudo realizado pela TEEB - The Economics of Ecosystems and Biodiversity, uma importante iniciativa internacional que chama à atenção sobre os benefícios econômicos globais da biodiversidade, para colocar em evidência os crescentes custos da perda de biodiversidade e degradação dos ecossistemas e reunir os conhecimentos especializados dos âmbitos da ciência, economia e política que permitem a continuação e o progresso das medidas práticas.


A pesquisa realizada indica que mais de 50% dos diretores de empresas da América Latina pensam que o estrago provocado na diversidade biológica é prejudicial para a renda das companhias. Por esta razão, uma das principais conclusões do estudo é de que a biodiversidade pode oferecer importantes oportunidades às empresas.

Apesar da relação que existe entre o mundo dos negócios, a redução da pobreza e a conservação do meio ambiente, o relatório explica que o respeito à biodiversidade não é necessariamente considerado nas tomadas de decisões das empresas. Portanto, a publicação sustenta que os chefes de empresas que não concluem o desenvolvimento sustentável de seus negócios em suas estratégias corporativas podem deteriorar suas posições no mercado global.


Conforme a informação proporcionada pelo estudo, 80% dos consumidores deixaria de comprar a produção das companhias que não levam em conta as considerações éticas e ecológicas em suas atividades de fornecimento.



Como aproveitar as oportunidades que a biodiversidade oferece?


A iniciativa The Economics of Ecosystems and Biodiversity (TEEB) oferece um conjunto de medidas dirigidas ao âmbito empresarial, como o cálculo dos custos da qualidade ambiental, a elaboração de estudos sobre biodiversidade, aumento da eficiência e a colaboração entre companhias, governos, ONGs e a sociedade civil.


Implementando esta estratégia, poderia ser estabelecido um mercado de oportunidades para todos os setores empresariais, o qual moveria entre dois e seis bilhões de dólares para o ano de 2050. Os setores mais beneficiados seriam o setor agrícola e o de gestão da água.


A dimensão destes benefícios se veria justificada pela quantidade de vantagens que oferece em aspectos como o desenvolvimento sustentável das cadeias de fornecimento, a geração de novos produtos ou a criação de mercados pensados para clientes conscientizados sobre a biodiversidade.



Mr. Quality

Apenas 20% dos diretores de empresas da
Europa Ocidental pensam que é prejudicial
para a renda das companhias.






Eco. Ernesto

Os setores que mais contribuíram para a perda da biodiversidade,
como o setor de turismo, silvicultura e mineração,
são os que atualmente se encontram mais ameaçados.




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