Mostrando postagens com marcador Mr. Quality. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Mr. Quality. Mostrar todas as postagens

04 agosto 2011

Benchmarking no mundo dos negócios


O benchmarking é um processo de comparação de produtos, serviços e processos de trabalho pertencentes às organizações que demonstrem melhores práticas sobre uma determinada área de interesse, com o objetivo de transferir o conhecimento sobre estas melhores práticas e sua aplicação.

Trata-se de um processo para determinar o melhor, ou seja, quem estabelece o padrão a ser seguido e exatamente o que compõe este padrão estabelecido. No mundo das redes sociais, por exemplo, poderíamos argumentar que os mais de 700 milhões de usuários de Facebook no mundo fazem com que a rede criada por Mark Zuckerberg seja o ponto de referência.

Se tivéssemos que utilizar o benchmarking no setor de informática para medir os objetivos alcançados, poderíamos definir quem é o melhor? Bill Gates ou Steve Jobs? E por quê?

As pessoas procuram fazer o mesmo nos negócios. Tentam constantemente saber qual é a organização líder no mercado e o porquê de seu sucesso, em que áreas está seu ponto forte, se seu sucesso se deve ao produto oferecido, ao serviço, preço, publicidade, ou ainda a seus recursos humanos. Tudo isto se deve a que sempre estamos em busca de seguir o padrão daquele que é considerado o melhor no setor.

A importância do benchmarking

Acreditar que a importância do benchmarking está somente em comparar-se com outros é um equívoco, já que o impacto que podem ter estas comparações sobre os procedimentos tem muito mais importância. O processo é útil para conseguir a realização de melhores práticas na organização.
Entretanto, é preciso ressaltar que este processo de comparar atividades, tanto dentro da própria organização como em outras empresas, deve ser realizado continuamente para alcançar resultados ótimos.

É evidente que, se não se sabe qual é o padrão estabelecido no mercado, será impossível realizar qualquer tipo de comparação. Da mesma forma, saber exatamente como atua o líder do mercado não é suficiente. Além disto, é preciso ter informações sobre os outros competidores e sobre o seu desempenho.

Uma vez analisada a fórmula do sucesso, é preciso tentar seguir esta atividade criando o maior valor agregado possível. É necessário otimizar as atividades que geram valor, assim como eliminar ou melhorar atividades que não gerem o valor desejado.

Em suma, além de ser uma ferramenta útil para a melhoria dos processos, o benchmarking é a consequência de uma gerência para a qualidade.



“É preciso praticar benchmarking, mas normalmente estamos muito ocupados para isso. Muito cuidado, pois o fato de não fazê-lo e não colocar em prática as melhorias baseadas neste processo exige o risco de ficar de fora do negócio. Então, haverá tempo de sobra para o benchmarking, mas já será tarde demais”.

17 junho 2011

10 Conselhos para um Networking bem-sucedido

O networking (ou rede de negócios) é uma atividade socioeconômica que permite aos grupos de empresários afins reconhecerem, criarem ou atuarem sobre determinadas oportunidades de negócio. O networking um tipo de rede social cuja razão é a atividade empresarial.

A organização Latin American Quality Institute, com mais de 1.200 membros ao redor da América Latina e uma rede que compreende mais de 35.000 empresas em todo o mundo, é um claro exemplo de networking.

LAQI oferece uma grande possibilidade de contato entre profissionais de qualidade em diversas indústrias, permitindo criar e fortalecer os relacionamentos empresariais e profissionais.





Com base nisto, apresentamos a seguir 10 conselhos para um networking bem-sucedido:

1. Considere que o networking deve ser genuíno e autêntico, gerar confiança e relacionamentos, assim como ver a possibilidade de ajudar aos demais.

2. Pergunte-se quais são as suas metas ao participar de reuniões de networking, pois isso permitirá escolher os grupos que lhe ajudarão a obter o que busca. Algumas reuniões estão mais enfocadas na aprendizagem, em fazer contatos, e/ou trabalho voluntário do que em criar conexões de negócios.

3. Visite quantos grupos puder para despertar seu interesse. Observe a atitude do grupo. Oferecem apoio uns aos outros? A liderança é competente? É preciso esclarecer estas e outras dúvidas antes de se unir a um networking.

4. Mantenha a posição de voluntário nas organizações. Esta é uma boa forma de ser visto e de prestar ajuda aos grupos que o auxiliaram anteriormente.

5. Faça perguntas abertas nos diálogos de networking. Isto significa perguntar “quem, o que, onde, quando e como”, diferente daquelas perguntas que podem ser respondidas com um simples sim ou não. Esta forma de questionar abre o debate e demonstra aos ouvintes que você se interessa por eles.

6. Torne-se um poderoso recurso para os outros. Quando você é reconhecido como um forte recurso, as pessoas irão a sua busca para sugestões, ideias, nomes de outras pessoas, etc. Assim você se mantém visível para eles.

7. Tenha uma clara compreensão do que faz, por que, para quem e o que torna isto algo especial ou diferente, para que os outros queiram fazer o mesmo. Se seu objetivo é obter referencias, primeiro deve compreender claramente o que faz para poder explicá-lo facilmente aos outros.

8. Seja capaz de articular o que está procurando e como outras pessoas podem ajudar em sua busca. Ao iniciar uma conversa, as pessoas costumam perguntar “Em que lhe posso ajudar?” e, frequentemente, nenhuma resposta imediata no vêm à mente.

9. Siga de forma rápida e eficiente as referências que lhe derem. Quando as pessoas dão alguma referência, a forma em que você reagir terá um grande impacto para elas. Demonstre respeito e suas referências aumentarão.

10. Entre em contato com aqueles a quem você conheceu e que podem ser beneficiados com o que você faz e vice-versa. Deixe-os saber que você desfrutou da reunião e pergunte se poderiam reunir-se novamente para compartilhar ideias.

13 maio 2011

O Comércio Justo e seu enfoque nas pessoas


O Comércio Justo é considerado um movimento social global dedicado à promoção de outra modalidade de comércio, a qual não tem sido muito praticada ao longo dos anos, um comércio baseado no diálogo, na transparência, no respeito e na equidade.

O objetivo de promover este tipo de comércio é que sua prática contribui com o desenvolvimento sustentável oferecendo melhores condições comerciais e garantindo os direitos dos pequenos produtores e trabalhadores desfavorecidos.

Por este motivo, as organizações de Comércio Justo têm o firme compromisso de apoiar os produtores, sensibilizar e desenvolver campanhas para conseguir modificar as regras práticas do comércio internacional convencional.

O conceito de Comércio Justo tem uma visão que vai além de um simples intercâmbio comercial, já que manifesta ser possível uma maior justiça no comércio mundial. Além do mais, destaca a necessidade de uma mudança nas regras e práticas do comércio convencional e demonstra como um negócio bem-sucedido pode também dar prioridade às pessoas.


Mr. Quality diz:

“O Comércio Justo contribui
para com uma economia justa e sustentável
de nível local e mundial”.







Dia Mundial do Comércio Justo 2011

No próximo dia 14 de maio, milhões de pequenos produtores, artesãos, agricultores, pequenos fabricantes e comerciantes se unirão às comemorações pelo Dia Mundial do Comércio Justo e contarão com o apoio da comunidade empresarial, dos consumidores, políticos e meios de comunicação, assim como milhares de movimentos sociais, ONGs e mais de 100.000 voluntários.

O tema da comemoração este ano de 2011 será: “COMÉRCIO PARA AS PESSOAS – Comércio Justo para o seu mundo”.

Este tema reafirma a necessidade de colocar as pessoas e o ambiente no centro do comércio e do consumo, pois “comércio para as pessoas” significa intercâmbios para o desenvolvimento sustentável das comunidades locais. É evidente que o Comércio Justo pode ser uma ferramenta mais eficiente para a redução da pobreza. O comércio pode modificar vidas e comunidades.

Em suma, o principal objetivo é fazer do Comércio Justo uma contribuição viável na luta contra a pobreza, a mudança climática e a crise econômica.

09 fevereiro 2011

A mudança climática na América Latina

Durante os próximos anos, a mudança climática gerará um grande impacto na América Latina devido ao aumento das temperaturas, assim como de chuvas, furacões e secas. Há dois meses, na 16ª Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP-16) realizada em Cancun, no México, chegou-se à conclusão de que o custo econômico será de mais de 1% do PIB anual da região, sendo mais afetados os países andinos, a América Central e o Caribe, que são as áreas mais suscetíveis ao aquecimento global.

A CEPAL (Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe) calculou um aumento sustentável das temperaturas na região até o ano de 2100, quando alcançariam 6 ºC no fim do século.

A mudança climática neste caso levaria a graves consequências, como a pressão pela disponibilidade de água, o aumento dos incêndios florestais, consideráveis perdas na produtividade agrícola, efeitos negativos sobre a saúde, danos nas zonas costeiras devido ao aumento do nível do mar e aumento da mortalidade por eventos extremos que afetarão o desenvolvimento numa região como a nossa.

Segundo a CEPAL, a América Latina é altamente vulnerável à mudança climática por ser uma região com amplas zonas costeiras e áreas naturais, as quais são bastante sensíveis ao aquecimento global. Por esta razão, é necessário que os investimentos em adaptação a este fenômeno sejam estabelecidos como prioridade na região.

Alguns casos:
  • Na Amazônia o aumento de 3ºC da temperatura ocasionaria fortes precipitações, afetando a maior biodiversidade do planeta.
  • No Chile, os glaciares poderiam retroceder. Brasil, Colômbia, Equador e Guianas perderiam os mangues de suas costas baixas por causa do aumento do nível do mar.
  • Na América Central, além do aumento de temperatura, a região também sofreria instabilidade de chuvas, aumentando o nível do mar, as secas e os furacões, fenômenos que repercutirão na produção, infra-estrutura, meio ambiente, saúde e segurança da população.

Sabe-se ainda que nos últimos anos a região já experimentou um aumento de temperatura, com maior intensidade em zonas como a Amazônia, norte do México e América Central, assim como uma mudança substancial na intensidade das chuvas no Paraguai, Uruguai, nas pampas argentinas e na Bolívia. Entretanto, no norte da América do Sul, como no Chile, sudoeste da Argentina, sul do Peru e oeste da América Central houve diminuição das chuvas.






Veja o relatório da CEPAL:

14 janeiro 2011

Os 10 erros mais cometidos pelos empreendedores

Como todos sabem, um empreendedor é todo aquele capaz de identificar uma oportunidade de negócios e que possui a destreza para organizar ou conseguir os recursos necessários para pôr em prática tal oportunidade.

Embora não exista uma definição exata para o termo, o mesmo é geralmente associado a características como flexibilidade, dinamismo, criatividade, orientação ao risco, entre outras, as quais descrevem o perfil do empreendedor.

Entretanto, quando uma pessoa se aventura em iniciar um negócio, não existem livros ou manuais com passos a seguir para conquistar o sucesso e é por esta razão que ocorrem os erros.


A seguir, indicamos os dez erros mais comuns cometidos pelos empreendedores ao iniciar um negócio:

1. Empreender sozinho. É muito complicado fazer funcionar um negócio quando há apenas uma pessoa envolvida. Geralmente, os que cometem este erro evitam envolver mais pessoas, já que o preço da contratação pessoal pode consumir boa parte da renda disponível. Solução: Garantir a existência de uma ampla margem nos preços, a qual permita a inclusão de funcionários, já que o cliente não tem problemas com o tratamento de terceiros, desde que possam sempre estar em contato com o responsável pelo projeto.

2. Pedir conselho a muitas pessoas. A opinião de pessoas experientes na indústria é sempre necessária, porém solicitar a opinião de muitas pessoas normalmente atrasa a tomada de decisões a ponto de impedir o inicio do projeto. Solução: Conseguir uma assessoria sólida à qual possa consultar regularmente sem deixar de gerenciar o negócio.

3. Dedicar muito tempo ao desenvolvimento de produtos e não o tempo suficiente às vendas. Não é possível criar uma empresa importante sem um grande produto. Entretanto, passar muito tempo na etapa de desenvolvimento do mesmo pode gerar perda de clientes. Solução: Formar uma organização de vendas mais forte.

4. Direcionar-se a um mercado muito pequeno. Ser líder de um setor de mercado é sempre atrativo, mas se este mercado for muito pequeno, a companhia não alcançará o sucesso. Solução: Compreender um segmento maior de mercado com a finalidade de ter mais participação do mesmo.

5. Entrar no mercado sem um parceiro distribuidor. Isto é muito simples: é mais fácil entrar num mercado se já existe uma rede de agentes, intermediários, representantes de fábrica e outros vendedores prontos e dispostos a vender seu produto nos canais de distribuição existentes. Solução: Elaborar uma lista de potenciais fontes de referencia antes de abrir o negócio e averiguar sua disponibilidade para enviar clientes.

6. Pagar demais por clientes. Gastar muito em publicidade atrairá um grande número de clientes, mas se os mesmos não forem fidelizados, grande parte do investimento terá sido perdida. Solução: Realizar testes, medições e continuar testando. Quando souber como conseguir mais renda por meio das vendas que gastos por atrair clientes, então este será o momento oportuno para lançar uma campanha publicitária.

7.Dispor de pouco capital. Alugar um espaço, comprar equipamentos, encher o inventário e captar clientes não são tudo o que requer capital numa empresa. É necessário também considerar os salários, serviços públicos, seguros e outros gastos. Por este motivo, deve-se conseguir suficiente capital para manter o negócio até que a renda seja suficiente para cobrir os gastos e gerem suficiente fluxo de caixa positivo. Solução: Calcular os custos da nova empresa antes de abrir, não depois.

8. Arrecadar muito capital. Pode parecer estranho, mas este também é um problema, já que as empresas com muitos fundos tendem a supervalorizar-se, desperdiçando recursos valiosos. Isto acaba obrigando que fechem suas portas depois de um tempo por causa de má administração. Solução: Mesmo que a quantia inicial arrecadada seja grande, é preciso lembrar sobre a importância de guardar uma parte para os momentos difíceis.

9. Não ter um planejamento de negócios. Uma empresa nova no mercado precisa de um capital importante para seu crescimento e, pelo menos, um ano para obter lucro. Por isso, é imprescindível estabelecer um planejamento de quanto tempo e dinheiro serão necessários para alcançar os objetivos e metas traçadas. Solução: Examinar as medidas que farão funcionar o negócio e criar um modelo que possibilite recriar 3 anos de vendas, lucros e projeções de fluxo de capital.

10. Pensar muito no planejamento do negócio. Nenhum extremo é bom. Não é bom ser muito impulsivo nem muito temerário. Existem alguns empresários que não começam um negócio até estarem 100% seguros de que alcançarão o sucesso. Solução: Não existem manuais ou fórmulas que garantam o sucesso do negócio. Em algum momento é preciso levar em conta os instintos.


Mr. Quality:


“É praticamente impossível iniciar uma empresa
sem cometer erros durante o caminho;
por este motivo, deve-se apenas tentar não cometer
algum erro do qual não seja possível recuperar-se.”

10 dezembro 2010

Dia Internacional dos Direitos Humanos

A promoção e proteção dos direitos humanos tem sido uma das maiores preocupações das Nações Unidas desde 1945, quando os países fundadores da Organização decidiram implementar ações para impedir que os nefastos acontecimentos decorrentes da Segunda Guerra Mundial se reproduzissem. Por este motivo, após três anos comemorou-se a aprovação pela Assembléia Geral da Declaração Universal de Direitos Humanos. Em 1950, a Assembléia Geral convidou todos os Estados membros e as organizações interessadas a considerarem o dia 10 de dezembro de cada ano como o Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Com esta Declaração Universal, a ONU tinha a intenção de firmar um compromisso ético, visando que todos os Estados cumpram e façam com que se cumpra uma série de normas baseadas na premissa de que o respeito aos direitos humanos e à dignidade da pessoa humana são o alicerce da liberdade, da justiça e da paz mundial.

Os Direitos Humanos se sustentam sobre dois pilares essenciais da humanidade: a liberdade e plena igualdade entre todos os seres humanos, o que se aplica a todas as pessoas, sem nenhum tipo de limitações culturais, econômicas, étnicas, sexuais, etc. O conceito de Direitos Humanos faz referência ao sentido de dignidade humana antes que de qualquer formulação jurídica ou política.





LAQI presente na celebração

A Latin American Quality Institute é uma organização ligada à ONU, já que faz parte de seus projetos e é reconhecida como uma importante aliança estratégica na região, portanto, não poderia ausentar-se da comemoração de hoje. 



A LAQI vem consolidando o projeto das 40+10 ações, uma proposta latino-americana para um mundo mais justo, com empresas e instituições comprometidas com uma causa comum, com novas normas e procedimentos de qualidade desenvolvidas para guiar seus membros através do caminho da responsabilidade total. Cabe ressaltar que esta proposta se baseia em modelos mundialmente aceitos e inspirados pelos princípios do Global Compact, PRME e pelas Metas do Milênio das Nações Unidas.

26 novembro 2010

8 Poderosas Razões para ser Membro Ativo da LAQI

Existem oito razões pelas quais a LAQI deve ser a opção de cada profissional ou instituição, não apenas pelo compromisso com a qualidade, mas pelo conjunto de benefícios criados como ferramentas de sucesso.

As vantagens tais como a possibilidade de estabelecer uma rede de contatos, grupos de interesse especial, efetuar publicações regulares, entre outros, se encontram disponíveis para todos os membros da organização.

Desta forma, todo aquele que desejar formar parte da maior rede empresarial e institucional que reúne os principais profissionais do âmbito da qualidade e empresas líderes de diferentes categorias, deve transformar-se em membro ativo da LAQI.


Sobre as oito razões? Saiba mais a seguir:

RAZÃO Nº 1:
RESPALDO INTERNACIONAL

Para nós da LAQI, é um orgulho poder ostentar o título de Instituto de Desenvolvimento de Normas e Padrões de Qualidade mais importante da América Latina, o que significa que fazemos a pauta na região. Contamos, ainda, com o respaldo internacional dos 5 continentes através de diversas alianças estratégicas e somos escolhidos pela ONU como aliados de seus projetos na região. Ser membro ativo da LAQI é estar envolvido em temas de Qualidade Total, Desenvolvimento Sustentável, Responsabilidade Social Empresarial, Comércio Justo e Qualidade Educacional.


RAZÃO Nº 2:
MELHORIA CONTÍNUA

Ao voltar à rotina de trabalho, após participar de nossas convenções, poderá pôr em prática o que aprendeu nas conferências, as histórias de sucesso e as iniciativas de melhoria contínua. Aprenderá como aumentar a eficiência operacional, melhorar a produtividade e diminuir os resíduos, entre outras. Além do mais, será entrevistado e munido de informações valiosas para compartilhar com os membros de sua instituição. O objetivo destas ações é integrá-lo completamente no caminho da qualidade.


RAZÃO Nº 3:
CONHECIMENTO

Em nossas sessões, oferecemos aprendizagem constante das experiências de organizações afins que aplicam ferramentas de qualidade. Nosso objetivo é possibilitar-lhe a realização de um feedback em sua empresa. Também receberá as atas de congressos de todas as sessões realizadas em 17 cidades latino-americanas entre os meses de janeiro e agosto, incluindo aquelas nas quais não seja possível contar com sua presença. Ao compartilhar estas informações com seus colegas de trabalho, estará gerando conhecimento.


RAZÃO Nº 4:
NETWORKING

Com mais de 1.200 membros na América Latina e uma rede que compreende mais de 35.000 empresas em todo o mundo, a LAQI lhe oferece o melhor lugar para contatar-se com profissionais de qualidade nos setores da indústria, prestação de serviços, educação e indústrias da saúde. Poderá criar e fortalecer suas relações empresariais e profissionais com o fim de promover o sucesso de sua empresa nos seguintes anos.


RAZÃO Nº 5:
BENCHMARKING

Terá a possibilidade de assistir às sessões de treinamentos livres para analisar a aplicação e a prática de uma variedade de ferramentas de impacto utilizadas pelas equipes internacionais sobre qualidade, relação cliente/satisfação e outros temas que fortalecem a gestão empresarial. As diversas equipes, patrocinadores e especialistas poderão compartilhar de sua experiência na LAQI.


RAZÃO Nº 6:
COMPROMISSO

Sua organização já experimentou os efeitos positivos da qualidade? Considera que seu caso de sucesso deve ser compartilhado? Ao pertencer à LAQI, poderá expor suas experiências a todos os membros, o que permite fortalecer o compromisso de sua organização com a qualidade.


RAZÃO Nº 7:
POTENCIAL DE CRESCIMENTO

Em nossos eventos, mediante a aprendizagem e o intercâmbio de conhecimentos, poderá compreender mais sobre o crescimento sustentável gerado pela criação de redes e alianças. Além do mais, incentivamos o investimento na formação dos funcionários por ser esta uma forma de recompensar seus clientes internos, elevando a moral e demonstrando o compromisso de sua organização para com o enriquecimento de seus trabalhadores.


RAZÃO Nº 8:
INSPIRAÇÃO

Nossas reuniões são conferências de alto impacto, as quais energizam e motivam os participantes, oferecendo informações necessárias para os membros de sua organização, ou seja, geram um compromisso com a qualidade. Terá a possibilidade de aprender novos e eficazes métodos com os quais avaliar seus processos atuais com uma perspectiva nova e positiva que dará a sua organização uma vantagem competitiva. A chave é a inovação constante, a geração de idéias, assumir novos desafios, seguindo, assim, o caminho da qualidade.

22 novembro 2010

Empresas e sociedade: como beneficiaR-SE?

A responsabilidade social empresarial (RSE) se transformou num fator determinante para o progresso das comunidades, tanto social como econômica e ambientalmente. É uma forma de gestão que inclui as expectativas de todos os grupos de interesse (acionistas/investidores, colaboradores e suas famílias, comunidade, clientes, fornecedores, meio ambiente e governo) em torno à empresa com um objetivo em comum: alcançar o desenvolvimento sustentável.

Uma empresa que aposta na RSE toma consciência do papel que lhe corresponde no desenvolvimento da sociedade, reconhecendo-se como agente de transformação capaz de melhorar a qualidade de vida e a competitividade em seu ambiente de atuação.




 
Mr. Quality menciona 
os benefícios da  
Responsabilidade Social Empresarial








Num âmbito interno:
  • Aumenta a fidelidade com a marca e o compromisso. 
  • Aumentar a motivação interna e a produtividade.
  • Reforça a comunicação e a credibilidade.
  • Incentiva a cultura de consciência social.
  • Conta com benefícios fiscais.
  • Facilita a negociação com os interlocutores sociais.
Num âmbito externo:
  • É um elemento diferencial com relação à competência.
  • O cliente está disposto a mudar de marca ou de empresa por esta razão. A maioria dos clientes não se importa em pagar um preço mais elevado por um produto ou serviço que esteja relacionado à RSE.
  • Maior interesse por parte dos meios de comunicação, o que implica uma melhoria da imagem pública da empresa.
  • Aumento da fidelidade dos clientes.



DADOS:

31 agosto 2010

Entrevista com a Dra. Norma Beatriz Coria

A conscientização cultural e moral através da educação

As novas gerações, através do processo educativo, aprendem tudo sobre as gerações passadas, os conhecimentos da época, as normas de conduta e as maneiras como viam o mundo, mas ao mesmo tempo criam as suas próprias características culturais.

Na cidade de Buenos Aires há uma instituição que, de forma exemplar, desenvolve este processo. O Instituto Educativo Moruli é responsável por educar com caráter, com o fim de alcançar a harmonia e o equilíbrio necessário à sociedade.

Por este motivo, nesta entrevista com a Dra. Norma Beatriz Coria, diretora geral da instituição, saberemos mais sobre qualidade educacional e responsabilidade social.

Norma Beatriz Coria nasceu em Buenos Aires, Argentina, cidade na qual fundou o Instituto Educacional Moruli em parceria com seu esposo, Dr. Salvador Leni, instituição que há 44 anos desenvolve a metodologia da Escola Ativa de John Dewey.

Além do mais, é diretora regional da Argentina, Uruguai e Paraguai na Organização das Américas para a Excelência Educativa – ODAEE.



A Dra. Norma Beatriz Coria é uma reconhecida pedagoga, ocupou e ocupa cargos importantes e recebe menções em organizações relacionadas com a educação e a cultura, como a Organização Mundial para Educação Pré-escolar, o Conselho Nacional de Reitores de Instituições Privadas; A Associação de Institutos de Ensino Privado; a Junta de Estudos Históricos Coghlan e a Latin American Quality Institute.


ENTREVISTA

Primeira parte: Qualidade educacional.
Conduzida por Prof.ª Mary

1. Dra. Norma, descreva-nos brevemente suas experiências na área da educação.

Minha experiência é marcada por um único objetivo: o ensino. Fui professora de nível inicial, trabalhei em escolas de aplicação da escola normal nacional, nos cursos do Instituto del Profesorado, estive presente em salas de aula de escolas de Ensino Fundamental, tanto públicas como privadas, além de ter ocupado cargos de direção em organizações relacionadas à educação.

Além do mais, ministrei cursos e seminários, organizei congressos de educação a nível mundial. Fundei a Escola Argentino-chinesa e o Instituto Educativo Moruli, no qual permaneço desde o ano 1966 como diretora geral.

Se pudesse resumir toda a minha experiência como educadora, diria em poucas palavras: “Sou feliz, faço o que gosto: educar.”



2. Como nasceu a idéia de formar o Instituto Educativo Moruli?

Esta empresa de serviços educativos nasceu a partir de um sonho. Em 1966, quando ainda era jovem, sempre tinha a idéia de assistir às aulas de uma oficina de aprendizagem de vida. No outono desse ano surgiu a idéia de formar grupos de Jardim Infantil no bairro de Belgrano, o qual chamamos de Moruli. Mas somente três anos depois e devido a uma casualidade, abrimos a escola primária.

Hoje, com 44 anos de trajetória, vemos como participamos do crescimento e do desenvolvimento de gerações de crianças e adolescentes em todos os níveis de estudo. Uma instituição que nutre e se nutre a cada dia das atividades e do crescimento mútuo. Hoje, aqueles jovens empreendedores são empresários com uma idéia vigente: priorizar a busca por valores mais que a rentabilidade.


3. Para você, quais são os efeitos valorizados positivamente pela sociedade com relação ao processo de formação?

A sociedade valoriza a capacidade de reagir com critério perante a problemática atual. Para isso, a formação dos alunos não deve ser somente técnica e informativa, mas devemos prepará-los para enfrentar situações inesperadas. A educação deve ser o ponto de partida em virtude do qual a alma adota uma posição perante o mundo e a vida. Como dizia Platão: “O real valor de uma educação é oferecer paradigmas das grandes virtudes através das quais o ser humano alcança a excelência.”


4. Em sua opinião, como a docência evoluiu através dos anos?

Com o passar dos anos, o papel do docente foi se confundindo com o papel de um trabalhador comum, o que prejudicou o desenvolvimento da classe, pois um docente, além da prática de sua tarefa, tem também em mãos a formação do homem de amanhã e é o único capaz de “tocar” o futuro, pois é quem ensina.

Apenar dos avanços tecnológicos ao alcance dos docentes, não se observa uma adequada formação para esta época. Ensinamos com planejamentos do século XIX e com professores do século XX aos alunos do século XXI. A mudança fundamental deveria partir das escolas de formação docente, capacitando de forma adequada o professor.




5. Existem dois aspectos fundamentais para a qualidade educacional: infra-estrutura e tecnologia. Conte-nos como sua instituição trata este tema.

Estes dois aspectos definem o perfil de uma instituição educacional:
  • A infra-estrutura ajuda a moldar os espaços: salas, oficinas, pátios, salões, etc., para alcançar os objetivos da Escola Ativa.
  • A tecnologia é a melhor ajuda pedagógica, pois dá infinitas possibilidades que antes não se podiam imaginar (salas virtuais, reuniões presenciais à distância, fóruns de intercâmbio de idéias, quadros digitais, informação online).

Tanto os recursos tecnológicos como os de infra-estrutura são considerados no momento de realizar o planejamento no Instituto Educativo Moruli, seja o planejamento diário, anual ou futuro, mas com o suficiente critério para não pensar que são imprescindíveis. A sala pode ser qualquer espaço e o material de apoio à aprendizagem pode ser o objeto mais próximo e mais simples.

Domingo Faustino Sarmiento, Professor da América, exercia o magistério num rancho de barro com teto de palha e sem nenhuma tecnologia, e até hoje é considerado o maior professor de todos os tempos.

Outro exemplo que temos é uma anedota de Albert Einstein, quando sua esposa – perante uma extraordinária explicação dos últimos avanços tecnológicos – disse: “Vocês usaram tudo isto para chegar ao mesmo resultado que Albert consegue chegar usando apenas uma folha de papel e um lápis.”


6. Como poderia definir cada um dos princípios de nova educação (atividade, vitalidade, liberdade, individualidade e coletividade) que são parte de seu projeto institucional?

Nosso projeto institucional está baseado nestes princípios da Escola Nova, os quais são princípios do final do século XIX e que ainda continuam vigentes.
  • Atividade: como ação produtiva, não como movimento improdutivo.
  • Vitalidade: todo ser humano é vital e ainda mais uma criança ou um adolescente. Cada aprendizagem deve ser considerada suas necessidades no estado no qual se encontrar.
  • Liberdade: em todos os aspectos da palavra, de pensamento e de ação, porém considerando o respeito pelos outros.
  • Individualidade: cada ser é único e desta forma deve ser considerado pelo professor na organização de sua aula, estando atento às múltiplas inteligências de seus alunos.
  • Comunidade: pertencemos a um grupo, o grupo humano, e devemos saber como e o que é preciso para fazer parte da comunidade, ativa e positivamente, sendo democráticos, analíticos, solidários e responsáveis 


    Segunda parte: Responsabilidade social.
    Conduzida por Mr. Quality


    7. Qual é o perfil do aluno no centro educacional? Como afeta o entorno social?

    Uma palavra definiria esse perfil: criterioso. Através da função primordial da pedagogia, a transmissão do saber, da cultura e dos mecanismos que fazem possível a renovação, aplicamos a educação num sentido que vise uma melhor qualidade dos produtos e uma maior elevação do espírito. E perante a quantidade de ideias que de forma direta ou indireta também contribuem para com enfraquecimento desta função (o facilismo, a indisciplina, o desânimo para com a competência e a degradação dos conteúdos) é preciso ser criterioso e pensar bem antes de agir conforme os valores fundamentais que devem ter os seres humanos: a disciplina, o esforço, o incentivo ao mérito e à competência, além do respeito pela vida.

    Ao finalizar o Ensino Médio, nosso aluno será capaz de:
      • Ingressar ativamente na realidade nacional, adotando uma atitude participativa, consciente e responsável.
      • Avaliar a importância dos valores éticos e morais em qualquer atividade.
      • Desenvolver um pensamento crítico e reflexivo, gerando respostas criativas.
      • Valorizar o sistema democrático como forma de vida e convivência pacífica.
      • Adquirir uma visão interdisciplinar com relação às diferentes áreas do conhecimento.
      • Prosseguir nos estudos superiores com uma sólida base de conhecimentos específicos, sem desprezar sua formação integral.
      • Desenvolver ações pensadas, ordenadas e efetivas.
      • Reconhecer a experiência como um sinônimo de educação.
      • Alcançar a excelência na aquisição de conhecimentos.
      • Considerar a tarefa de aprender como algo prazeroso.
      • Defender a vida e a saúde como melhor riqueza.
      • Ter uma atitude respeitosa pelas manifestações de pensamento, sustentando suas próprias convicções.


      8. A responsabilidade social é uma atitude pró-ativa. Em seu caso, qual o compromisso que mantém a instituição para com a sociedade?

      Através da instituição educacional que eu dirijo, sinto o compromisso de conservar por meio de ideias e ações os valores consagrados pela tradição artística, científica e filosófica continuada nas grandes realizações culturais da humanidade.

      Entretanto, não me refiro à tradição como uma atitude “tradicionalista”, mas vejo nas grandes obras vanguardistas a renovação e a continuidade da grande cultura da humanidade.




      9. Em que momento do processo educativo considera que se pode alcançar a interação social de um aluno?

      Desde o primeiro momento do processo educacional, que começa com os pais e o filho recém-nascido, já que os primeiros educadores são eles. Portanto, cada aprendizagem deve conduzir à aceitação do outro, o respeito pelas normas e tudo o que nos rodeia; a apreciação da vida como primeiro objetivo e a transcendência de seus atos, que lhe dará essa interação social desejável. O docente em cada uma das etapas deverá trabalhar os conteúdos de sua matéria considerando estas premissas.


      10. Para concluir, quais são as futuras metas em sua instituição?

      Como instituição educacional, nossas metas são: continuidade, responsabilidade e idoneidade. Sempre tomamos nosso trabalho com a atitude mental de um jogador (a diferença entre trabalho e jogo é apenas a atitude mental) e isso nos levou a transitar num caminho de sucesso que esperamos dar continuidade, pois nossos sucessores serão as crianças formadas em nossa instituição, as quais são os adultos de hoje e muitos deles trabalham conosco. Se conseguirmos fazer com que o Instituto Moruli continue existindo sem nós, já teremos alcançado o nosso objetivo futuro.

      20 agosto 2010

      O apogeu do clima econômico na América Latina

      O Clima econômico pode ser definido como o grau de risco associado aos investimentos nos mercados de produtos financeiros. Sendo assim, não há dúvidas de que a América Latina atravessa um dos climas econômicos mais prósperos da última década.

      No último mês de julho, o clima para os negócios na América Latina alcançou seu melhor nível em dez anos, devido ao fato de que o Índice de Clima Econômico (ICE) registrou 6,0 pontos, como em abril do ano 2000, o qual só foi superado pelo índice de outubro de 1997, que alcançou 6,3 pontos. Desde janeiro do ano passado – quando alcançou seu nível mais baixo devido à crise mundial, registrando apenas 2,9 pontos – o índice vem crescendo gradualmente. Entretanto, no último mês de abril, as cifras já mostravam uma melhora que chegava a 5,6 pontos.

      De acordo com o estudo publicado pela Fundação Getulio Vargas em parceria com o Instituto de Pesquisa Econômica (IFO), da Alemanha (ambas as instituições encarregadas de medir o índice trimestralmente), o nível de julho é “muito favorável” e significativamente alto para a América Latina, considerando a média dos últimos dez anos, que apresentava 5,1 pontos.

      Apesar de a pesquisa garantir que a América Latina está numa fase de “boom” do ciclo econômico pela primeira vez desde julho de 2007, considera cautelosamente este acontecimento, pois as expectativas são menos otimistas que no trimestre anterior.

      Um dado relevante é que enquanto o Índice de Clima Econômico para a América Latina subiu a 6,0 pontos em julho, o índice mundial – incluindo os países desenvolvidos e em desenvolvimento – diminuiu de 5,9 pontos em abril a 5,7 pontos em julho.


      Em zona positiva

      O estudo indica que Argentina, Chile, México e Paraguai são os países que apresentaram aumento em seu Índice de Clima Econômico no último semestre e permaneceram numa zona considerada positiva, na qual já se encontravam países como Brasil, Colômbia, Peru e Uruguai. Desses países, o que registra uma melhora mais significativa é o México, cujo índice subiu de 4,8 pontos em abril a 6,3 pontos em julho.



      A ordem dos países com melhor clima para os negócios em julho é a seguinte: Uruguai (7.6 pontos), Peru (7,5), Brasil (7,3), Colômbia (7,0), Chile (7,0), Paraguai (6,9), México (6,3) e Argentina (5,6).




      Mr. Quality

      Os países que estão fora da zona positiva são:
      • Bolívia (4.6)
      • Equador (4.2)
      • Venezuela (1.8)

      22 julho 2010

      A biodiversidade e sua rentabilidade econômica

      Para o progresso econômico dos dias de hoje, é preciso que as empresas envolvam o meio ambiente em seus objetivos primordiais. O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), publicou um estudo realizado pela TEEB - The Economics of Ecosystems and Biodiversity, uma importante iniciativa internacional que chama à atenção sobre os benefícios econômicos globais da biodiversidade, para colocar em evidência os crescentes custos da perda de biodiversidade e degradação dos ecossistemas e reunir os conhecimentos especializados dos âmbitos da ciência, economia e política que permitem a continuação e o progresso das medidas práticas.


      A pesquisa realizada indica que mais de 50% dos diretores de empresas da América Latina pensam que o estrago provocado na diversidade biológica é prejudicial para a renda das companhias. Por esta razão, uma das principais conclusões do estudo é de que a biodiversidade pode oferecer importantes oportunidades às empresas.

      Apesar da relação que existe entre o mundo dos negócios, a redução da pobreza e a conservação do meio ambiente, o relatório explica que o respeito à biodiversidade não é necessariamente considerado nas tomadas de decisões das empresas. Portanto, a publicação sustenta que os chefes de empresas que não concluem o desenvolvimento sustentável de seus negócios em suas estratégias corporativas podem deteriorar suas posições no mercado global.


      Conforme a informação proporcionada pelo estudo, 80% dos consumidores deixaria de comprar a produção das companhias que não levam em conta as considerações éticas e ecológicas em suas atividades de fornecimento.



      Como aproveitar as oportunidades que a biodiversidade oferece?


      A iniciativa The Economics of Ecosystems and Biodiversity (TEEB) oferece um conjunto de medidas dirigidas ao âmbito empresarial, como o cálculo dos custos da qualidade ambiental, a elaboração de estudos sobre biodiversidade, aumento da eficiência e a colaboração entre companhias, governos, ONGs e a sociedade civil.


      Implementando esta estratégia, poderia ser estabelecido um mercado de oportunidades para todos os setores empresariais, o qual moveria entre dois e seis bilhões de dólares para o ano de 2050. Os setores mais beneficiados seriam o setor agrícola e o de gestão da água.


      A dimensão destes benefícios se veria justificada pela quantidade de vantagens que oferece em aspectos como o desenvolvimento sustentável das cadeias de fornecimento, a geração de novos produtos ou a criação de mercados pensados para clientes conscientizados sobre a biodiversidade.



      Mr. Quality

      Apenas 20% dos diretores de empresas da
      Europa Ocidental pensam que é prejudicial
      para a renda das companhias.






      Eco. Ernesto

      Os setores que mais contribuíram para a perda da biodiversidade,
      como o setor de turismo, silvicultura e mineração,
      são os que atualmente se encontram mais ameaçados.




      07 julho 2010

      Entrevista com Alejandro Motta

      Um espírito empreendedor na América Latina

      - Informação sobre Alejandro Motta
      • Argentino, nascido em 05 de Janeiro de 1970. Casado, tem dois filhos de 4 e 8 anos;
      • Engenheiro eletrônico especialista em Marketing e Administração de Negócios;
      • Sua missão é ser um homem visionário, motivador e inspirador;
      • Empreende o estilo Values Based Management & Networking.
      - Atualmente trabalha como:
      - Premiações:
      • Master of Business Management 2006;
      • Master of Marketing Management 2006;
      • Quality Management 2007;
      • Quality Management 2008;
      • Jovem Destaque pela JCI TOYP 2009 - Santa Fe, Argentina.

      Entrevista realizada pelo Mr. Quality



      1.  Alejandro, conte-nos sobre sua trajetória e principais atividades como empreendedor.

      Eu me considero um empreendedor em série, realmente apaixonado. Encontrei nas Startup -ver definiçao- a atividade que reúne todos os meus sonhos, pois me permitem gerar novas fontes de trabalho, empreendedores, capital, modelos a seguir e, sobretudo, me permite chegar cada vez mais longe. Há aproximadamente 5 anos me encontro trabalhando, juntamente com minha equipe de colaboradores, em vários projetos, como:


      Muitos outros projetos serão ainda adicionados à lista. Cada um dos projetos cresce a cada dia e nós crescemos com eles. Meu papel fundamental sobre cada um deles é o de Manager da Startup ou Coach e Mentor do Manager da Startup.


      2. Em sua opinião, quais são as características primordiais de um empreendedor?

      Não pode faltar paixão num empreendedor. Sentimos paixão quando desejamos muito alguma coisa. Portanto, é fundamental para um empreendedor visualizar seu sonho e desejá-lo imensamente.


      3. Há um tema que gera muitas opiniões diferentes. Em sua opinião, o empreendedor nasce ou se faz?

      Temos que diferenciar os conhecimentos técnicos das competências e habilidades. Um empreendedor tem mais a ver com as competências e habilidades, ou seja, é visionário, comunicador, motivador, treinador, e assume muitos riscos. Essas características podem ser trabalhadas através de oficinas de Coaching, as quais se enfocam em transformar as fraquezas em forças. Além do mais, deve-se trabalhar muito para superar os medos e para que todas as práticas aprendidas nas oficinas de Coaching, realizadas com um grupo reduzido de pessoas que nos fazem sentir poderosos, sejam um hábito na vida real.

      Existem algumas pessoas de sorte que devem trabalhar muito pouco e são exemplos que nos fazem pensar que realmente um empreendedor simplesmente nasce empreendedor. Entretanto, é importante lembrar sempre da paixão, porque se ela não está presente, as competências e habilidades mencionadas anteriormente não servem de nada.


      4. Qual é a razão para que uma boa idéia alcance o sucesso ao ser posta em prática?

      Se existe paixão, podemos falar em metodologia. Com 100% de paixão e 0% de metodologia, podemos conseguir persistência e pensar que, cedo ou tarde, o sucesso aparecerá. Mas nos negócios isto não é bom, porque tentar novamente depois de que a primeira metodologia não funcionou, significa perda de tempo e de dinheiro.

      Utilizar a metodologia adequada numa Startup é fundamental para maximizar resultados e minimizar o tempo. Para isso, o empreendedor deve estar rodeado de assessores e consultores específicos divididos por área (Estratégia, Marketing, Recursos Humanos, Finanças, Direito, Gestão e Qualidade) e, sobretudo, é necessário que haja um mentor, aquela pessoa que já conhece o caminho e que pode advertir sobre onde se encontram os obstáculos.


      5. Com respeito a sua experiência, quantas boas idéias tiveram sua iniciativa e alcançaram o sucesso?

      São muitos os meus sonhos de negócios e graças à paixão que há em meus colaboradores e em mim, todos os sonhos vão se tornando realidade. Em meu portfólio de projetos de negócios poderão ser encontrados: NETCDS Holding, INyES Latino, ALPHA Digital, AXIOM Auditores, PMiQ, AQUILA Imports, entre outros, todos em forma de gestão de Startup, desde minha consultora MOTTA & Asoc.


      6. Acredita que um empreendedor se guia somente por seus instintos ou considera que é necessária uma formação?

      Sou engenheiro eletrônico e isto me torna uma pessoa muito analítica, metodológica e estratégica. Essa característica me faz crer muito pouco na intuição, embora algumas vezes me tenha sido útil. No meu caso, foi uma vantagem ter formação em MBA e em muitas oficinas de liderança, negociação, vendas, coaching ontológico, entre outros.

      Insisto sempre para que seja feita a distinção entre a formação e a informação. A primeira está ligada aos conhecimentos e a segunda às competências e habilidades. Não se pode descuidar da formação.


      7. Comente acerca do maior desafio que já enfrentou como empreendedor.

      Decidi deixar de trabalhar de forma dependente no ano de 2001. Nesse momento, havia já vários meses que não recebia salário e contava com 3 bonificações atrasadas. Tinha muitas dívidas provenientes de cartões de crédito e estava a ponto de perder meu carro por falta de pagamento das 3 últimas parcelas do crédito. Como se fosse pouco, no dia 12 de setembro nasceu meu primeiro filho. Passei por toda esta situação no meu país, Argentina, que para terminar de culminar os difíceis dias, me surpreendeu com a crise de 2001.

      Hoje pode parecer anedótica, não apenas esta situação, mas também a crise do campo e a crise financeira internacional, pela qual tive que transitar durante todos estes anos.


      8. Qual foi seu projeto principal? Como teve a idéia e que nível de complicação teve ao colocá-la em prática?

      O projeto mais importante está ocorrendo neste momento e está ligado ao fato de planejar minha vida trabalhando sobre 8 domínios: corpo, família, ambiente, universo, empresas, conhecimento, bens e tempo livre. Tento fazer com que cada um deles receba suficiente atenção e que em cada domínio me sinta satisfeito.

      Esta inquietude nasce no momento de trabalhar com uma frase que diz:

      Faça todo o seu trabalho como se tivesse mil anos para viver, e como o faria se soubesse que morreria amanhã.”
      Madre Ann Lee
      Líder religiosa dos Shakers


      9. É necessário que um empreendedor também seja um líder?

      Um empreendedor tem que ser muitas coisas. Entre elas, deve ser um grande influenciador e, sobretudo, o stakeholder de seu projeto. Uma pessoa é líder quando tem seguidores apaixonados e isto é o que um empreendedor deve poder conquistar, que sua equipe tenha tanta paixão como ele mesmo para conseguir o sucesso do projeto.


      10. É difícil ser um empreendedor na América Latina?

      Um recurso muito importante para uma Startup é o apoio financeiro, em outras palavras, o investidor, para que se possa executar o plano de negócios. Entretanto, a instabilidade política e econômica de muitos países latino-americanos não gera segurança aos investidores. Sem dúvidas, esta é a barreira mais importante a ser ultrapassada por um empreendedor na América Latina.


      11. Atualmente, com um mercado global tão competitivo, o que diferencia os empreendedores latino-americanos dos demais?

      Como o que não mata fortalece, podemos dizer que a falta de recursos econômicos alimenta a criatividade dos empreendedores e é fantástico ver as conquistas da criatividade quando se tem que suprir estes recursos econômicos. Os empresários latino-americanos são empresários empreendedores, porque ao contrário não subsistiriam.

      “Crocodilo que dorme, se transforma em carteira”, costumamos dizer, e isto é produto de viver num mercado de muitas ameaças, mas também de muitas oportunidades.


      12. Por último, que conselho daria àquelas pessoas que estão começando agora no mundo dos negócios?

      Diria que trabalhem sobre os 8 domínios de sua vida, não apenas sobre o projeto de negócio. Que não esqueçam seu corpo, sua família, seu crescimento profissional, seu patrimônio, sua sociedade, etc., pois trabalhando sobre todos esses domínios tudo será mais simples. Que se enfoquem em seus sonhos, que desejem tudo imensamente, gerando paixão, que somem a isso uma metodologia estudada e que sejam persistentes e disciplinados. E em último lugar, que não esperem o sucesso, e sim que saiam a conquistá-lo.

      02 junho 2010

      Iluminando o trabalho, protegendo o planeta


      Mr. Quality

      Para que um indivíduo desenvolva seu trabalho com qualidade, é necessário satisfazer certos critérios de seu ambiente de trabalho na empresa, os quais são de caráter material e estão determinados por fatores internos.

      A iluminação é um tópico de suma importância para os trabalhos realizados diariamente dentro do local de trabalho, porém, há alguns anos atrás, era considerado como um gasto substancial para as empresas.

      Com o progresso da tecnologia, é possível vê-lo por outro ângulo. Realizando uma breve cronologia, podemos observar o seguinte:
      • Em primeiro lugar, surgiram as lâmpadas incandescentes, ou seja, as tradicionais, que consumem uma grande quantidade de energia elétrica. Seu tempo de duração é de 750 a 1000 horas.
      • Depois das lâmpadas incandescentes, surgiram as lâmpadas econômicas, usadas atualmente pela maioria de companhias. Têm a durabilidade de 6.000 a 10.000 horas e gastam 60% menos energia elétrica que as lâmpadas incandescentes.
      • A novidade são as lâmpadas e refletores LED, que economizam até 90% de energia elétrica. O tempo de duração das lâmpadas LED pode chegar a 40.000 horas e o melhor de tudo é que são 100% recicláveis.

      Vale lembrar que nos países mais desenvolvidos da América Latina, como é o caso do México, a maior quantidade de energia gasta está concentrada nos locais de trabalho e nos escritórios, seguidos pelas residências.


      Ing. Leonardo

      A tecnologia Light Emitting Diode (LED), ou Diodo Emissor de Luz, se refere a semicondutores que requerem pouquíssima energia para iluminar de maneira eficiente. Além da alta eficiência, as lâmpadas LED possuem longa duração, rápida resposta ao acender e apagar, menos calor e menos raios UV, entre outros benefícios.

      Vale à pena ressaltar que, apesar de terem um preço mais elevado que as lâmpadas tradicionais, as lâmpadas LED contam com um tempo de duração consideravelmente maior, gerando uma grande economia de energia.

      A seguir, mais detalhes:
      • Ao substituir os focos incandescentes de 100 watts pela tecnologia das lâmpadas LED, será necessário apenas 10 watts de consumo, o que supõe uma economia de 90% de energia.
      • Caso se deseje substituir as lâmpadas econômicas por lâmpadas LED, a economia será de, aproximadamente, 60%.


      A idéia inicial é impulsionar o uso da nova tecnologia, em primeiro lugar, em mercados emergentes da América Latina, onde há grandes oportunidades para que a utilização de uma tecnologia de ponta como esta possa progredir.
        
      Ernesto, ecologista

      A iluminação LED é uma tecnologia relativamente nova e que possui um impacto positivo do ponto de vista ecológico, pois economiza energia, dinheiro e tem um longo tempo de duração. Por este motivo, acredita-se que sua aceitação está garantida, já que as empresas em breve perceberão seus muitos benefícios.

      As lâmpadas LED são recicláveis e sabe-se que, no caso de serem lançadas ao lixo, não causarão danos ao meio-ambiente. Entretanto, está sendo promovida a criação de programas que incentivem o consumidor a devolver o produto à companhia depois de terminada sua duração, para que então possa ser reciclado.


       

      Seguidores