O Clima econômico pode ser definido como o grau de risco associado aos investimentos nos mercados de produtos financeiros. Sendo assim, não há dúvidas de que a América Latina atravessa um dos climas econômicos mais prósperos da última década.

De acordo com o estudo publicado pela Fundação Getulio Vargas em parceria com o Instituto de Pesquisa Econômica (IFO), da Alemanha (ambas as instituições encarregadas de medir o índice trimestralmente), o nível de julho é “muito favorável” e significativamente alto para a América Latina, considerando a média dos últimos dez anos, que apresentava 5,1 pontos.
Apesar de a pesquisa garantir que a América Latina está numa fase de “boom” do ciclo econômico pela primeira vez desde julho de 2007, considera cautelosamente este acontecimento, pois as expectativas são menos otimistas que no trimestre anterior.
Um dado relevante é que enquanto o Índice de Clima Econômico para a América Latina subiu a 6,0 pontos em julho, o índice mundial – incluindo os países desenvolvidos e em desenvolvimento – diminuiu de 5,9 pontos em abril a 5,7 pontos em julho.
Em zona positiva
O estudo indica que Argentina, Chile, México e Paraguai são os países que apresentaram aumento em seu Índice de Clima Econômico no último semestre e permaneceram numa zona considerada positiva, na qual já se encontravam países como Brasil, Colômbia, Peru e Uruguai. Desses países, o que registra uma melhora mais significativa é o México, cujo índice subiu de 4,8 pontos em abril a 6,3 pontos em julho.
A ordem dos países com melhor clima para os negócios em julho é a seguinte: Uruguai (7.6 pontos), Peru (7,5), Brasil (7,3), Colômbia (7,0), Chile (7,0), Paraguai (6,9), México (6,3) e Argentina (5,6).
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Os países que estão fora da zona positiva são:
- Bolívia (4.6)
- Equador (4.2)
- Venezuela (1.8)
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