30 julho 2010

ONU cria nova identidade para benefício das mulheres

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A igualdade de gênero não é apenas um direito básico, pois conta com diversos ramos socioeconômicos. Fortalecer as mulheres impulsiona as economias emergentes, a produtividade e o crescimento.

Sendo assim, uma das principais notícias deste mês de julho é a intenção da ONU em acelerar o progresso em relação à atenção às necessidades das mulheres em todo o mundo.

No início do mês, a Assembléia Geral das Nações Unidas, aprovou por unanimidade a criação da UN Women (Mulheres da ONU), uma entidade da ONU que visa atender as questões de Igualdade de Gênero e o Empoderamento da Mulher.

Este ambicioso projeto contará com um orçamento de US$ 1.000 milhões.



A Entidade para a Igualdade de Gênero e o Empoderamento da Mulher das Nações Unidas começará suas funções em janeiro de 2011, unificando o trabalho desempenhado atualmente por quatro departamentos da ONU:

  • DAW – Divisão para o Avanço da Mulher;
  • INSTRAW – Instituto Internacional de Pesquisas e Capacitação para a Promoção da Mulher;
  • OSAGI - Escritório de Assessoria Especial em Questões de Gênero e Avanço da Mulher;
  • UNIFEM – Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher.

Desta maneira, a ONU terá, pela primeira vez, uma entidade única para o inventivo à mulher. Espera-se que esta entidade possa contribuir para a conquista dos Objetivos do Milênio, uma série de metas que devem ser cumpridas no ano de 2015.

Para celebrar a decisão, o Secretário Geral Ban Ki-moon declarou:

“A Mulheres da ONU dará um impulso considerável aos esforços da ONU 
na promoção da igualdade de gêneros, expandir as oportunidades
e lutar contra a discriminação no mundo.”







Principais funções

A mencionada entidade, contará com duas funções em particular:
  • Apoiar as entidades intergovernamentais, como a Comissão da Condição Jurídica e Social da Mulher na formulação de políticas, padrões e normas mundiais;
  • Dar assistência aos Estados Membros para implementar estes padrões, apoiando sempre que for necessário, técnica e financeiramente os países que solicitam ajuda, assim como estabelecer alianças eficazes com a sociedade civil.

Da mesma forma, a entidade ainda ajudará o sistema da ONU na prestação de contas de seus compromissos em matéria de igualdade de gênero, incluindo o seguimento contínuo dos progressos dentro do sistema.


A possibilidade de uma presidente latina

Embora se saiba que o Secretário Geral da ONU será o responsável por tomar a decisão em setembro deste ano, vários nomes aparecem na lista para presidir a importante entidade.
Um destes nomes é o de uma latino-americana, a ex-presidente do Chile, Michelle Bachelet, candidata ao cargo de presidente do órgão.

Sem dúvidas, seria um grande impulso em prol das mulheres latinas.

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