Mostrando postagens com marcador Tecnología. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Tecnología. Mostrar todas as postagens

24 janeiro 2012

O primeiro metrô da América Central


Na última segunda-feira, foram iniciados os trabalhos de perfuração na construção do que será o primeiro metrô da América Central – e o nono da América Latina –, o qual estará localizado no Panamá e contou com a iniciativa encabeçada pelo Presidente Panamenho Ricardo Martinelli. 

Há aproximadamente um ano, o governo do Panamá começou a construção da Linha 1, um dos projetos mais importantes dessa parte do continente e que tem data marcada para o ano de 2014. 

A Linha 1 do metrô, cuja construção terminará em 2013, terá uma distância de 13,7 quilômetros e unirá o centro da capital panamenha às populações suburbanas da zona leste da cidade, alcançando 3,5 milhões de habitantes. A Linha terá 11 estações, sendo cinco elevadas, cinco subterrâneas e uma semissubterrânea. 

O trem percorrerá em 23 minutos os quase 14 quilômetros do populoso município de San Miguelito até o terminal de ônibus de Albrook. Sua capacidade inicial será de 15 mil pessoas e, nos anos seguintes, pouco a pouco, outros trens serão acrescentados com a finalidade de chegar a transportar 40 mil pessoas por hora, por rota. 

Ao concluir esta obra, o Panamá será o primeiro país da América Central a oferecer o serviço de metrô. O novo transporte beneficiará milhares de usuários que residem no norte da capital e que atualmente consomem grande parte de seu tempo trasladando-se aos seus locais de trabalho devido ao congestionamento das principais vias da cidade. 

O Governo do Panamá pretende, ainda, licitar antes de 2014 uma segunda linha de metrô. No total, são quatro as linhas planejadas para os próximos anos, passando uma delas por cima do Canal do Panamá. 

Sem dúvidas, trata-se de um avanço tecnológico de grandes proporções para o Panamá e para toda a América Central.



Engenheiro Leonardo: 





A opinião panamenha considera o Metrô 
como o projeto mais importante do país, depois do Canal do Panamá.














12 agosto 2010

O maior Parque Solar da América Latina

Hoje em dia, a energia solar é uma das energias renováveis mais desenvolvidas e utilizadas do planeta. Sabe-se que anualmente o sol produz 4 mil vezes mais energia do que o ser humano é capaz de consumir e por isso é considerada como uma fonte de energia ilimitada.

A energia solar se transformou em energia útil para o homem. O uso dessa energia renovável serve para duas coisas, basicamente:
  • Para aquecer comida ou água, por exemplo. É conhecida como energia solar térmica.
  • Para gerar eletricidade, conhecida como energia solar fotovoltaica.

Entretanto, o uso direto dessa fonte para a consecução de energia não está totalmente desenvolvido, pois os mecanismos atuais ainda não são suficientemente eficazes.


Porto Rico, a ilha do sol

Uma empresa porto-riquenha especializada em energia renovável deu início à instalação de um parque solar, o qual será o maior parque de energia solar da América Latina. Nos últimos meses deste ano, período em que se planeja concluir a montagem, a nova central elétrica, localizada na cidade de Ponce, contará com 20 mil painéis capazes de gerar uma potencia de 4,5 megawatts.

O projeto foi autorizado pelo secretário de Desenvolvimento Econômico e Comércio (DDEC), José Pérez-Riera, e conta com um investimento de 35 milhões de dólares.


O projeto tem um compromisso explícito com a ecologia, pois evitará a importação de 20 mil barris anuais de petróleo, os quais emitem aproximadamente 6 mil toneladas de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera.

Porto Rico está à espera de receber mais de 120 milhões de dólares de fundos federais disponíveis sob a Lei Norte-americana de Recuperação e Reinvestimento (ARRA - American Recovery and Reinvestment Act) para o início das atividades dos projetos de energias renováveis.

A indústria da energia renovável em Porto Rico é uma indústria que se encontra em processo de desenvolvimento.

Sabe-se que 98% da energia consumida atualmente em Porto Rico provêm de combustíveis fósseis importados e o petróleo é responsável por 70%. É apresentada, então, uma oportunidade de reduzir a dependência dos hidrocarbonetos e diminuir a contaminação ambiental na ilha.


Engenheiro Leonardo
  • A mesma empresa deste projeto constrói nos subúrbios do município de Guayanilla um parque eólico de 25 turbinas de vento, capazes de produzir cerca de 40 megawatts de eletricidade.
  • Esta central começará a funcionar em 2012.

02 junho 2010

Iluminando o trabalho, protegendo o planeta


Mr. Quality

Para que um indivíduo desenvolva seu trabalho com qualidade, é necessário satisfazer certos critérios de seu ambiente de trabalho na empresa, os quais são de caráter material e estão determinados por fatores internos.

A iluminação é um tópico de suma importância para os trabalhos realizados diariamente dentro do local de trabalho, porém, há alguns anos atrás, era considerado como um gasto substancial para as empresas.

Com o progresso da tecnologia, é possível vê-lo por outro ângulo. Realizando uma breve cronologia, podemos observar o seguinte:
  • Em primeiro lugar, surgiram as lâmpadas incandescentes, ou seja, as tradicionais, que consumem uma grande quantidade de energia elétrica. Seu tempo de duração é de 750 a 1000 horas.
  • Depois das lâmpadas incandescentes, surgiram as lâmpadas econômicas, usadas atualmente pela maioria de companhias. Têm a durabilidade de 6.000 a 10.000 horas e gastam 60% menos energia elétrica que as lâmpadas incandescentes.
  • A novidade são as lâmpadas e refletores LED, que economizam até 90% de energia elétrica. O tempo de duração das lâmpadas LED pode chegar a 40.000 horas e o melhor de tudo é que são 100% recicláveis.

Vale lembrar que nos países mais desenvolvidos da América Latina, como é o caso do México, a maior quantidade de energia gasta está concentrada nos locais de trabalho e nos escritórios, seguidos pelas residências.


Ing. Leonardo

A tecnologia Light Emitting Diode (LED), ou Diodo Emissor de Luz, se refere a semicondutores que requerem pouquíssima energia para iluminar de maneira eficiente. Além da alta eficiência, as lâmpadas LED possuem longa duração, rápida resposta ao acender e apagar, menos calor e menos raios UV, entre outros benefícios.

Vale à pena ressaltar que, apesar de terem um preço mais elevado que as lâmpadas tradicionais, as lâmpadas LED contam com um tempo de duração consideravelmente maior, gerando uma grande economia de energia.

A seguir, mais detalhes:
  • Ao substituir os focos incandescentes de 100 watts pela tecnologia das lâmpadas LED, será necessário apenas 10 watts de consumo, o que supõe uma economia de 90% de energia.
  • Caso se deseje substituir as lâmpadas econômicas por lâmpadas LED, a economia será de, aproximadamente, 60%.


A idéia inicial é impulsionar o uso da nova tecnologia, em primeiro lugar, em mercados emergentes da América Latina, onde há grandes oportunidades para que a utilização de uma tecnologia de ponta como esta possa progredir.
  
Ernesto, ecologista

A iluminação LED é uma tecnologia relativamente nova e que possui um impacto positivo do ponto de vista ecológico, pois economiza energia, dinheiro e tem um longo tempo de duração. Por este motivo, acredita-se que sua aceitação está garantida, já que as empresas em breve perceberão seus muitos benefícios.

As lâmpadas LED são recicláveis e sabe-se que, no caso de serem lançadas ao lixo, não causarão danos ao meio-ambiente. Entretanto, está sendo promovida a criação de programas que incentivem o consumidor a devolver o produto à companhia depois de terminada sua duração, para que então possa ser reciclado.


 

25 maio 2010

Uma Casa que protege o Ambiente

Por Eng. Leonardo

O constante progresso da ciência permite que a humanidade desenvolva soluções tecnológicas a necessidades sociais, industriais ou econômicas, conforme seja o caso. Portanto, é necessário gerar essas soluções, o que envolve um processo que começa na análise das necessidades, desenho, desenvolvimento, até a implementação, combinando da melhor forma o fornecimento da infraestrutura tecnológica, assim como dos novos materiais, entre os fatores mais proeminentes.

Um claro exemplo disso pôde ser observado numa feira internacional de equipamentos e soluções ecológicas, ocorrida no último mês de abril, na cidade de São Paulo. A feira Ambiental Expo 2010 consiste numa exposição anual que oferece oportunidades de conhecer as técnicas mais inovadoras. Entre os projetos mais interessantes, foi exibida uma casa popular construída com base em materiais ecológicos que não danificam o meio ambiente.

A Casa AQUA, como foi denominado o projeto, foi construída sobre os mais rigorosos modelos de economia de recursos naturais, cumprindo com diversos requisitos de rendimento e emissões para assegurar a comodidade dos usuários e o baixo impacto ambiental. Entre os critérios pensados, se destacam o consumo de energia, água, matérias primas e os resíduos gerados na fabricação do produto, assim como a facilidade da manutenção, a durabilidade, o conforto dos usuários e a capacidade de reutilização e reciclagem do produto.



Vale à pena ressaltar que a Casa AQUA é a primeira residência brasileira em alcançar o certificado AQUA, que avalia medidas de segurança e, especialmente, de materiais sustentáveis. É uma obra que equilibra as soluções construtivas de baixo impacto ambiental, custa pouco, é confortável e coerente com o entorno urbano. O projeto de moradia é de 40m2 e tem um custo de R$ 40.000 (aproximadamente US$ 25,500).

Entre os principais materiais que compõem esta residência ecológica, pode-se mencionar:
  • Calefação solar. Redução de até 70% no consumo de eletricidade.
  • Bloco de concreto celular. Mantém estável a temperatura interna dos ambientes.
  • Cisterna. Armazena e reutiliza a água da chuva.
  • Telhas com fibras de celulose. Produzido com fibras vegetais e betume.
  • Lâmpada fluorescente. Economiza até 80% de energia.
  • Porta de pino. Feita com madeira de reflorestamento.
  • Vaso sanitário com caixa acoplada de duplo fluxo. Possibilidade de dois tipos de descarga, de 3 ou de 6 litros.

No começo, o projeto foi pensado para o mercado popular brasileiro. Entretanto, a grande aceitação do modelo conseguiu fazer com que seja promovido em outros países da América Latina com necessidades que mereçam esse tipo de soluções. Isto nos indica que os avanços tecnológicos mais modernos se realizam pensando cada vez mais em preservar o planeta, e o melhor é que já estão presentes na América Latina, onde é plenamente necessário gerar consciência sobre o cuidado do ecossistema.


O Eng. Leonardo recomenda ver o seguinte relatório:
Uma casa que não perjudiquem o meio ambiente.



Seguidores